Visions of Paradise
Há fases e fases. E ainda outras fases, que não sendo nem iguais às primeiras nem às segundas, acabam por ter um pouco delas em si e serem totalmente diferentes.
Um novo ano teve início este mês. Um novo ano em que tenho muitos meses e ainda mais dias pela frente para fazer tudo aquilo que sempre desejei fazer. Mas não sei porquê sinto uma descrença no mundo... como se nada valesse a pena, como se os meus esforços fossem apenas motivo para outros rirem, como se tudo podesse ser feito por outro alguém e ainda melhor.
Acho que a culpa é do Natal e da crença súbita numa espécie unida e capaz de trabalhar em conjunto, para atingir os seus objectivos. A culpa é de Dezembro, com todas as suas noites frias em que temos o calor de alguém ao nosso lado e até pensamos que temos o mundo nas mãos. A culpa é de, pelo menos uma vez no ano, alguém nos fazer acreditar que o nosso caminho não tem de ser cravejado des espinhos. A culpa é nossa que deixamos, que baixamos as defesas e acreditamos, amamos, cedemos, dividimos.
No mês passado tive uma festa da empresa. Senti-me mal. Percebi, finalmente, que aquelas são as pessoas qeu me divertem e me fazem desejar morrer, ao mesmo tempo. No Natal o Herculano deu-me um livro; um livro lindo sobre sonhos e como perceguir os nossos sonhos. Ontem tivemos uma reunião e ele gozou com as minhas prioridades. é deste tipo de coisas que falo, são este tipo de coisas que me deixam reticente e triste e feliz e o diabo a quatro...
E depois há o meu homem, o homem que mais me faz feliz no mundo, que me faz uma pessoa especial. e os meus amigos, que apesar do tempo continuam aqui e ali, sempre, para sempre. E a família, que ou sempre percebeu ou começa a perceber o que me move e me faz correr até determinado sítio. E não posso esquecer a Infernus, que tem feito de mim alguém mais responsável e mais loucamente imaginativa...
há medida que fevereiro se aproxima, sintou ma nova vaga de mim e daquilo que os outros conhecem em mim...