quarta-feira, maio 25, 2005

1ª Jornada de LJCC

O curso de Jornalismo e Ciências e Comuninação da Universidade do Porto foi fundado em 2000. Cinco anos depois, tiveram lugar as primeiras jornadas de reflexão sobre a licenciatura.

A organização esteve a cargo dos professores Sérgio Nunes, André Almeida, Hélder Bastos e Vasco Ribeiro e tinha como principais objectivos a análise do papel que o curso de Jornalismo e Ciências da Comunicação tem na Universidade do Porto, como é que o curso está em termos de ensino, qual a situação do mercado para os licenciados no curso e perspectivar o futuro.

As palestras ficaram a cargo de profissionais como Salvato Trigo (Universidade Fernando Pessoa), Rodrigo Viana de Freitas (Central de Informação), Óscar Mealha (Universidade de Aveiro), Nelson Traquina (Universidade Nova de Lisboa), Rogério Gomes (Comércio do Porto), Rafael Rocha (ANJE), entre outros, e ex-alunos do Curso. Ambos tentaram dar uma visão global aos que assistiam do que se fazia em termos de comunicação nos restantes estabelecimentos de ensino do país e de como funcionaria o mercado de trabalho para os recém-licenciados em Jornalismo e Ciências de Comunicação.

No final do dia, concluiu-se, entre outras coisas, que talvez devesse haver uma remodelação no plano curricular e um melhoramento no modo como os recursos tecnológicos são utilizados.

Estas 1as Jornadas foram proveitosas para alunos e docentes. Esperasse que para o ano se realizem as 2as e que as conclusões daquelas que se realizaram este ano produzam algum resultado.

quinta-feira, maio 19, 2005

Novo álbum e DVD a caminho

Depois de andarem em digressão desde 2003, na promoção do álbum “The Antidote”, os Moonspell já têm planos para o futuro.

Example

A banda lisboeta chefiada por Fernando Ribeiro continua com a agenda cheia, a curto e médio prazo. Numa entrevista transmitida no programa “Hipertensão”, da SIC Radical, o vocalista revelou que, durante a digressão, escreveram novas canções e que “lá para Dezembro, o novo álbum já deve estar à venda”.

Outro dos projectos dos Moonspell, uma das bandas portuguesas mais conceituadas no estrangeiro, é a edição de um DVD, que estará nas lojas em meados de Agosto. “Houve um pequeno atraso no envio das imagens do concerto, e, podemos vir a usar também imagens dos próximos concertos.”

A estrutura do DVD já está delineada: imagens de concertos na Polónia, extras de vídeos promocionais e making of, e ainda uma espécie de biografia “mas não do tipo que se costuma ver por aí. Tenciono que seja algo de diferente…”

Outros Projectos

Para além de todos os projectos de colectivo, Fernando Ribeiro continua muito ligado à literatura, sendo agora responsável pela tradução para a língua de Camões feita do livro “Lovecraft”. Já disponível nas livrarias de todo o país, trata-se de um livro de Banda Desenhada inspirado na vida e obra de um dos autores de literatura fantástica mais lido em todo o mundo.

domingo, maio 15, 2005

E a cidade vestiu-se de negro…

…bem… Não foi totalmente de negro, haviam as variadas cores da nossa Academia, mas havia uma grande percentagem de negro. (E ainda bem que não estava um calor abrasador…)

Como todos os anos, na primeira semana de Maio, a cidade do Porto parou para nos ver. Como todos os anos, na primeira semana de Maio, todos os habitantes da Invicta ouviram falar do «modus vivendi» dos estudantes universitários.

Mas este no foi diferente.

Este ano eu já não era caloira, eu já era Puto/Grelada. E, para minha grande surpresa, estava anormalmente… chorona. Não si o que me deu. Passei um ano inteiro à espera da semana da Queima das Fitas, e quando ela chegou, fiquei emocionalmente desequilibrada (se algum dia não o fui).

Na noite da Monumental Serenata chorei como um bebé (já tinha chorado de tarde…), e sem saber se era de felicidade ou de tristeza. A verdade é que, ao ouvir aquelas guitarras, me lembrei de tudo quando tinha feito e do que me tinham feito a mim. Acho que foi nessa hora que senti que tudo o que me rodeava tinha muita importância para mim e que dificilmente me acostumaria a viver de outro modo, e que, mais cedo ou mais tarde, aquelas guitarras se iriam calar.

Esqueçam os litros de cerveja que pensam que bebi. Esta Queima estive praticamente a água, por isso, isto só pode ser verdadeiro. Depois veio a Sessão de Imposição de Insígnias. Como eu queria que a minha madrinha lá estivesse… Nesse dia sentia-me como uma verdadeira cabra, por a ter obrigado a ir lá ter comigo e nem a presença da minha prima me impediu de derramar umas lágrimas.

No dia do Cortejo foi a desgraça total. Ainda não me tinha mentalizado que teria de ir da Restauração à Praça D. João I em cima dos meus super-sapatos da Toga, com a minha super-capa traçada, e gotas de super-suor a escorrerem-me pelas costas. Assim que estávamos a sair, já eu estava a desejar passar a Tribuna. Mas valeu a pena (porque tudo vale a pena se a alma não é pequena. E para aturar tudo o que eu aturo, não só a minha alma tem de ser grande, como a minha paciência…)!

Das noites da Queima recuso-me a falar…

Só me resta falar do futuro. Os pobres dos caloiros acharam que tinha sido dura a Praxe que tiveram depois da serenata, por estarem trajados, mal eles sabem o que os espera… A nós, actuais Grelados, resta-nos esperar por algo, que nós não fazemos a mínima ideia de como será, mas que, tal como tudo até aqui, nos fará crescer (espera-se)…

Dura Praxis, Sed Praxis