sábado, dezembro 05, 2009

Beautiful Music

O mês não poderia ter começado de melhor forma. (quer dizer, até podia... Se não tivéssemos perdido a última camioneta para o Porto, mas já lá vamos)

Porque cada concerto é como se fosse o primeiro, foi uma noite única e memorável. Poucas são as palavras para descrever as imagens que se trazem de eventos assim, mas para terem uma ideia do que foi, vejam pelo final surpreendentemente enérgico e mágico (ou não estivesse a multidão em êxtase, aos saltos, a cantar a plenos pulmões, sob uma chuva/tempestade de papeis brancos).

Por muitos anos que se viva, há noites que nunca se esquecem...

A companhia foi fantástica, e até fez esquecer o frio que se sente quando se passa a noite com os sem-abrigo da Gare do Oriente. :D

Para a próxima lá estaremos de novo... Pelo menos eu!

domingo, novembro 01, 2009

Que gente esta...

No meu tempo, as coisas faziam-se de forma distinta. No meu tempo, chorava todas as noites (umas de alegria, outras de tristezas), vivia, sentia. Mas os tempos mudaram, e as pessoas também, assim como os momentos. E aqueles que pareciam estar cá para ficar, vão-se, e os outros aparecem. Ainda bem. A vida, toda ela, sempre foi assim: dinâmica.

Mas a gente já não sente. No meu tempo, andávamos pela cidade à procura, muitas vezes à procura da imaginação e criatividade que teimavam em se esconder. A gente agora acha que vai encontrar tudo, enterrado num buraco ou pendurado num galho de uma árvore, e nada faz. E se isto é sentir, vou ali e já venho que me dói as costas. Mas a vida tem de ser feita, e a vida faz-se com o que há e com o que vai havendo.

A gente muda, porque a vida muda, e a sociedade muda. E contra toda essa mudança não se pode fazer nada. Pode-se tentar perpetuar o que ainda vive cá dentro (e pelos vistos sempre vai viver) e brindar, com o NOSSO eterno VINHO DO PORTO, que há-de ser sempre NOSSO, independentemente do que os Espanhóis possam fazer

E se me perguntarem o que acho, entre 11 e 33, eu acho que é impar...

quinta-feira, outubro 29, 2009

Master

Duas horas depois... 17 valores.

Valeu a pena? Sim, valeu. Como diria Fernando Pessoa, tudo vale a pena. A mariposa que tinha sido uma lesma, que tinha rastejado pelo chão, depois de passar algum tempo isolada do mundo, não se mostrando, ganhou as suas tão merecidas asas. (Utilizando a metáfora já anteriormente criada).

É como se fosse uma fada e tivesse a minha evolução. O ingresso no Ensino Superior foi como uma matricula na Torre Nuvem. A Licenciatura equivale aos Poderes Charmix. E agora, os Poderes Enchantix. Já posso voar e sou uma fada guardiã das tecnologias Multimédia.

Muitos hão-de dizer que o mérito e a gloria de nada servem se não forem partilhados. Outros responderão "Orgulhosamente sós". No final de todas essas contas, quem tem razão é a Paula, possivelmente. Acaba até por ser frustrante, porque mais ninguém entende o significado. Parece que o mundo teima em seguir em frente e não percebe o que está a acontecer. Mas nós sabemos, e ainda que não possa ser partilhado, sabemos que é nosso e isso, para já, chega.

sábado, outubro 24, 2009

Esta vontade de ser

Por mais anos que passem, há coisas que sabemos que nunca se irão alterar. Sempre pensei que iria ser estudante a vida inteira e, de repente, não sou. Internamente senti, a partir desse dia, que a vida nunca mais seria a mesma, que havia um mundo ao qual tinha pertencido que agora me fechava as suas portas. Um mundo negro onde entrei por acaso e onde conquistei o meu lugar. As circunstâncias da vida fazem com que as coisas mudem e, um dia ao acordar, digamos "Pronto. Acabou. Vamos lá arrumar isto no armário das recordações".

E até chegamos a arrumar mesmo no armário, como se a nossa vontade fosse mesmo essa, como se alguma vez tivéssemos dito "Mesmo que tivesse entrado, este seria o fim". Se nunca o dissemos é porque talvez não seja tão verdade, talvez não seja um desejo mas uma obrigação auto-imposta devido a um acontecimento menos feliz num percurso que (modéstia à parte) foi de sucesso, apesar de tudo. Uma ilusão fútil, que magoa e recalca tudo o que cá dentro ainda está vivo e se pretende exprimir.

Tudo o que acorda com uma simples balada, uma imagem, um comentário ou uma memória eterna. E que me faz perceber o sentimento que, aos poucos, cresce cá dentro. Por mais que tudo seja perfeito nunca será suficiente, porque há algo em falta. Algo que foi ar, alma e coração e que movia todo o ser que em mim habita. talvez seja mesmo o inútil que torna a felicidade completa. Quem sabe?

segunda-feira, outubro 12, 2009

10 Things to Do

  1. Limpar o Espelho
  2. Colocar novo Post no Espelho
  3. Preparar a Defesa da Tese
  4. Fazer uma apresentação para a Defesa da Tese
  5. Acabar o site e-Drogas
  6. Acabar o site SPDM
  7. Fazer de novo o meu site
  8. Procurar uma explicadora de Física e/ou Matemática
  9. Preparar o Módulo de Pedidos e Alterações
  10. Fazer tudo isto antes do final do mês, sem morrer pelo caminho...

Yes, I'm back! :D

terça-feira, março 17, 2009

Memorium Goticis

19 Abril 2003

Sabes uma coisa? Há bem pouco tempo tomei conhecimento do valor de tudo o que deixaste quando partiste para me dares a oportunidade de ser quem hoje sou. Como é grande este reino, este Império que carrego comigo, nas mãos, no coração. De um tamanho incalculável que às vezes até a mim me dá vertigens. Deixaste-me um casarão completamente decorado, onde não tive de fazer obras, apenas mudar uns objectos de lugar. Deixaste-me uma família completamente educada onde só tenho de ensinar os meus dons pessoais.

Hoje sinto que sou maior do que a casa onde habito e que muitos chamam corpo. E maior do que todos os limites que esses muitos possam impor. Por isso sempre que busco um porto de abrigo não encontro nenhum. Pode haver um porto suficientemente grande para as minhas inquietudes e ansiedades, mas não para a minha totalidade… Porque eu sou maior do que tudo o que possam inventar. As minhas ideias são tão grandes que eles não as compreendem, julgam tratar-se de loucura e temem-nas. Nós as duas sabemos que não o são, mas às vezes não chega.

Às vezes sinto a necessidade de mais alguém o saber. Tu também a sentias, não é verdade? Mas nuca o confessaste a ninguém. Eu confesso! Sinto a falta de um terceiro, de alguém exterior a nós mas que no fundo faça parte de nós; que nos complete e que possa afagar as nossas ilusões, os nossos sonhos. Quem é esse terceiro? Tu não o encontraste. Será que eu o vou encontrar? Ou também vou ter de ir embora sem o conseguir? Será a minha sucessora a grande vitoriosa?

E continuo assim: ciente da minha grandeza mas sem ninguém com quem a partilhar. Talvez seja esse o segredo da grandeza; ser de tal tamanho que não caiba em ninguém mas em muitas pessoas ao mesmo tempo. Fragmento a minha essência e sinto-me, por momentos, completa por esses seres exteriores. Porém, depois sinto a minha falta, a falta de união e tomo consciência que só unida serei quem sou.

Não! Tu não chegaste a perceber isso… Se o tivesses percebido ainda aqui estarias. Estiveste perto e quando percebeste qual o caminho a tomar, tiveste medo e abdicaste. Fizeste nascer outra para o continuar, para o tomar como o seu caminho e guiar uma alma tão forte até ao infinito. Não te culpo por teres tido medo. Compreendo que não era esse o teu destino e aceito o destino que me deste.

Não te culpo, compreendo-te e aceito porque é o que me espera no futuro. Também eu terei medo a certa altura; esperarei compreensão de quem de mim nascer e esperarei que ela aceite o que lhe deixar. Por enquanto eu continuarei, Filipa Moreira, aquela que destronou Andreia FM depois de tantos anos. Vou continuar grande como só eu sei ser! Até que um dia tudo mude…

Rever

Há dois anos atrás (mais ou menos) disseram-me que deveria ser eu a encontrar os erros ortográficos, erros de português, formatação simples, mas também decidir o que deveria passar e o que deveria ficar no filtro da minha consciência e profissionalismo. Passaram então dois anos. Dois anos em que o meu filtro não foi necessário, em que eu nem sabia muito bem o que andava a fazer, corrigindo um erro aqui e ali e teimando em apagar paragrafos excessivos no word.

E ao fim desse tempo, o filtro que já tinha guardado no fundo da gaveta do fundo do guarda-fatos foi solicitado. foi solicitado não porque tivesse de o ser, mas porque há pessoas no mundomais teimosas doq ue eu, e também porque ainda há pessoas que não sabem utilizar a ferramenta de contar caracteres do word. Fosse porque motivo fosse, esse filtro foi utilizado e mudou a minha forma de ver o que faço.

Há coisas que só se conseguem perceber com o passar do tempo, e isso é mais um motivo para me fazer acreditar que não vale a pena ter pressa, porque tudo leva o tempo que deve demorar e não podemos fazer nada para o contrariar...

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Dia dos Namorados

Porque o dia dos namorados é aquele que nós queremos e porque desde que te conheci tem sido dia dos namorados sempre (amanhã será o nosso 432º dia dos namorados). Porque mesmo que não me dês a minha prenda eu vou-te dar a tua. Porque houve muitas alturas ao longo destes dias em que me devias ter dito 'cala-te' e apenas sorriste e porque muitas mais assim vêm aí. Porque às vezes pode parecer que dou mais valor a outras coisas, mas no final é só sem ti que não sei viver. Porque até o Sol e a Lua se vão, mas tu és o que sempre fica.

Porque existes na minha vida e isso chega-me para ser feliz!