domingo, novembro 01, 2009

Que gente esta...

No meu tempo, as coisas faziam-se de forma distinta. No meu tempo, chorava todas as noites (umas de alegria, outras de tristezas), vivia, sentia. Mas os tempos mudaram, e as pessoas também, assim como os momentos. E aqueles que pareciam estar cá para ficar, vão-se, e os outros aparecem. Ainda bem. A vida, toda ela, sempre foi assim: dinâmica.

Mas a gente já não sente. No meu tempo, andávamos pela cidade à procura, muitas vezes à procura da imaginação e criatividade que teimavam em se esconder. A gente agora acha que vai encontrar tudo, enterrado num buraco ou pendurado num galho de uma árvore, e nada faz. E se isto é sentir, vou ali e já venho que me dói as costas. Mas a vida tem de ser feita, e a vida faz-se com o que há e com o que vai havendo.

A gente muda, porque a vida muda, e a sociedade muda. E contra toda essa mudança não se pode fazer nada. Pode-se tentar perpetuar o que ainda vive cá dentro (e pelos vistos sempre vai viver) e brindar, com o NOSSO eterno VINHO DO PORTO, que há-de ser sempre NOSSO, independentemente do que os Espanhóis possam fazer

E se me perguntarem o que acho, entre 11 e 33, eu acho que é impar...