quinta-feira, fevereiro 03, 2005

“Aqui encontramos o Sossego…”

A figura que hoje vou comentar dá pelo nome de Hélder Bastos (sim, aquele que até já escreveu um livro sobre comunicação na Internet, acho eu, quer dizer pelo menos pelo titulo parece, não que eu me esteja a lembrar exactamente do titulo, não li o livro, mas…)

Nem sei por onde começar… Quando saíram os horários, fiquei um pouco chateada por ver que a cadeira de On-line não me seria leccionada pelo professor Fernando. Mas com o tempo acabei por me habituar à ideia, que não era má de todo, até que cheguei a uma altura em que já não seria capaz de escolher um dos dois.

Se não fosse o professor Hélder, possivelmente este Blog não teria nascido. Ou talvez tivesse, mas nunca seria o que é hoje. Se não fosse o professor Hélder nunca me teria importado em fazer uma pesquisa sobre as semelhanças (ou diferenças) entre um Blog e a prática jornalística.

Por tudo isto, se algum dia eu decidisse que o meu Blog necessitava de um padrinho (estou a tentar implementar a ideia de que quando um Blog nasce deve ser apadrinhado, ou amadrinhado, e até já tenho um Blog afilhado…) esse padrinho seria o professor Hélder Bastos, que no fundo acaba por ser um semi-padrinho, já que esteve na sua génesis Não por me dizer que a minha reportagem está assim, assim, que deveria ter mencionado os nomes das pessoas que citei no trabalho sobre Jornalismo e Blogs ou que estava reprovada se desse mais algum erro, mas por ter dito tudo isto de uma maneira que me fez rir e ter vontade de continuar na blogosfera.

O professor Hélder Bastos será sempre lembrado como o professor que numa aula me perguntou porque é que eu estava vestida à Batman, e que quando lhe falei em Praxe nocturna ele pensou que de copos se tratasse. Mas também será sempre o professor que me ofereceu porrada numa aula, supostamente off-line, só por eu estar a mexer nos botões do monitor (e a prejudicar a comunicação na sala, mas isso…).

E com este tempo de convivência, dou razão a uma pessoa que uma vez me disse que este professor tinha “pinta”. É um facto. Ainda não percebi a que pinta conhecida se assemelha, mas está muito vincada a um grande sentir de humor e boa disposição. Mas esta é a minha opinião, claro, e como diria o Buraco “opinions are like ass holes, everyone has one”.

Gostava de ter tido mais aulas de On-line porque, se por um lado, não temos tempo suficiente para aprendermos o que seria bom, por outro, duas horas por semana não dão para os alunos conhecerem muito bem os professores, o que eu acho ser muito importante para a nossa formação, principalmente docentes formados em Jornalismo como é o caso da pessoa em questão.

E, antes de terminar, queria tecer umas últimas linhas numa espécie de comunicação interpessoal (que não o chega a ser em concreto) dirigida a este SENHOR do Jornalismo, que se seguiu o meu concelho/pedido está a ler, já leu, ou vai ler, estes poucos caracteres (menos de 5000 porque não se trata de um trabalho “encomendado” por ele).

Caro professor Hélder Bastos,

Venho por este meio pedir-lhe que continue a dar as aulas da maneira como deu à turma 2 do actual 2º Ano, porque eu ainda não tenho a certeza se passo ou não e temos de pensar sempre no pior. Já dizia a minha avó que mais vale prevenir do que remediar. E queria ainda propor-lhe um negócio.

Com esta minha ideia (genial, diga-se de passagem) de apresentar ao mundo os professores do nosso curso, eles vão ser conhecidos por todos os que me seguem e como tal vão acabar por ficar famosos. A minha ideia era lançar, depois, lá para o segundo semestre, uma caderneta de cromos de JCC (“cromos” no bom sentido, sempre), cromos esses vendidos em saquetas, quatro unidades em cada uma para o produto das vendas ser aceitável (e nunca disponibilizamos ao público um, para que este continue a comprar os nossos cromos ad eternum). Mas não tenho como conseguir fotografias e dados pessoais dos professores, e é nessa parte que o professor entra.

Como estou numa maré de generosidade, disponho-me a dar-lhe até 20% dos lucros. Pense nisso e depois diga-me alguma coisa…

E para terminar, que se está a acabar o tempo de antena, o Espelho agradece ao seu semi-padrinho as palavras de apoio e incentivo, sem as quais se teria ficado por uns míseros três post’s, como a maioria.

Próximo Episódio: Pedro Costa

(se não me proibirem de continuar a publicar sobre este tema)

4 comentários:

Filipa Moreira disse...

Tinha-lhe dito que iria pulicar este post na sexta, mas acabei por encontrar um bocadinho de tempo livre e ficou pronto mais cedo...

Helder disse...

Pois, caríssima aluna, estou sem palavras... este "post" derrete qualquer iceberg académico:-)

unintended disse...

Pois de facto a idéia dos cromos é muito boa...MAs sinceramente, eu acompanho e teu blog e só a oferta de um automóvel me levaria a comprar uma saqueta...
Axo k tens d pensar em alternativas(além da mais óbvia que foi dar graxa ao professor...=)

unintended disse...

Apreciei bastante o comentário k fizest no post da melibel...Pra kem s apregoa d Letras e detentora da verdd e gostos absolutos escreves mt bem...revê o comentário k fixest em www.justmelibel.blogspot.com e aconselha-m a "beloa escolha literária"...e dps: 1º lembra-t do autodomínio e dps lembra-t k o sangue derramado prefigurava o novo pacto...S ñ percebers pergunta à beatriz...LoL!

P.S.- ROOKIE!!!
=)